Paul Kenneth Bernardo e Karla Homolka



Paul Kenneth Bernardo (Toronto, 27 de agosto de 1964) é um serial killer e estuprador canadense. Em 1993 cometeu aproxidamente 27 estupros e mais 3 em parceria com sua ex-esposa Karla Homolka. Estes três com sua ex-esposa, foram seguidos de homicidio. (o casal chegou a ser apelidado de Barbie and Ken killers)
A maioria de suas vitímas eram mulheres jovens a quem ele perseguia depois de saírem de ônibus tarde da noite. Porém, o que mais chocou no caso foi que os ataques foram filmados, o que posteriormente ajudou na solução do caso.

Bernardo foi preso em 1993, porém condenado apenas em 1995. Ele foi condenado por uma série de crimes, incluindo os dois assassinatos em primeiro grau e duas agressões sexuais graves contra as jovens Leslie Mahaffy e Kristen French, as únicas vitimas confirmadas, na época. A sentença foi prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional após 25 anos. Porém, posteriormente, Bernardo foi declarado como sendo um "deliquente perigoso", o que provavelmente constata que ele nunca será liberado.

No fim dos anos 80 e início dos anos 90 os casos de estupro em um bairro residencial de Toronto no canadá aconteciam com frequência, garotas entre 15 e 21 eram abordadas por um homem com uma faca que as obrigava a praticar vários abusos sexuais, e com o rosto no chão tinham que dizer que o amavam e que eram suas "vadias" e "putas". O agressor usava de extrema força física, que para os investigadores reparavam que ele sentia ódio pelo sexo feminino descontava sua raiva durante os abusos.
Nessa mesma época Jennifer Galliganm procurou a polícia para denuciar seu ex namorado, Paul Bernardo por ameaças, violência e estupro, mas as autoridades não aprofundaram o caso.





Paul nasceu em 1964, o seu suposto pai era violento com a mãe, ela teve um caso com um ex namorado, Paul era fruto desse relacionamento, mas foi registrado como filho legítimo. O pai não-biológico de Paul chegou a abusar de sua irmã, e sua mãe deprimida com sua situação engordou bastante e ficava a maior parte do tempo isolada de tudo no porão de casa.
Paul era um adolescente sociável, chegou a ser escoteiro e era estudioso, mas numa briga com sua mãe ela revelou a verdade sobre seu pai e ele desenvolveu uma relação de agressão verbal e física com suas namoradas. Mas mantinha a vida social normalmente com boas notas e trabalhando como contador.





Karla Homolka nasceu em 1970 e teve duas irmãs. Tinha 17 anos quando conheceu Paul e levava uma vida normal, alguns conhecidos notaram que antes de conhecê-lo, era uma garota com personalidade, mas depois o mundo girava em torno de Paul, mesmo ele morando em outra cidade.



Eles se conheceram em 1987, ela tinha 17 anos e ele 23, num hotel, Paul a cobria de presentes e agrados e logo ela estava apaixonada por ele. Nessa época começaram a ter um relacionamento mais sério.

Os casos de estupro cessaram, pois Paul, já noivo de Karla foi morar em sua casa, mudando-se de cidade. A idolatria de Karla por Paul era tamanha que ela aceitava até mesmo participar de suas brincadeiras sexuais sádicas, que haviam assustado as outras namoradas. Chegava até mesmo a incentivar tais brincadeiras.
(tem uma foto dela amordaçada, mas a nudez tá muito explicita
preferi não postar, afinal...esse é um blog de terror...).


Paul passou a ter uma obssessão por Tammy,com então 15 anos irmã mais nova de Karla, convenceu Karla que ela deveria ser a sua virgem, como compensação por Karla não ser.
Karla então pegou anestésico na clínica onde trabalhava, e no dia 23 de dezembro de 1990, no jantar de natal da família, quando seus pais foram dormir o casal atacou, mesmo com Tammy já desmaiada, Karla jogou anestésico num pano e tapou seu nariz. Eles filmaram tudo, Paul não apenas tirou a virgindade de Tammy como fez várias outros abusos, e fez Karla acariciá-la sexualmente.
Mas Tammy começou a vomitar e teve uma parada cardíaca, o casal escondeu tudo e chamou uma ambulância, mas Tammy já estava morta, parecia uma morte acidental, todos acreditaram que Tammy tivesse bebido e passado mal.



Paul estava revoltado por ter perdido sua virgem e Karla fazia de tudo para consolá-lo, filmaram-se transando no quarto de Tammy, ela fingindo que era a irmã, mas não foi suficiente para Paul, Karla então para "agradar" o marido convida uma amiga para ir a sua casa, lá a embebeda e droga e mostra a Paul a "surpresa", Paul filma enquanto a estupra, e obriga até Karla participar.
A garota acorda sem entender porque passou mal e está sentindo dores.
Em 14 de junho de 1991, Leslie Mahaffy de 14 anos foi a uma festa e não voltou. Os pais acharam que ela tinha fugido de casa como já tinha feito. Uma parte de seu corpo foi encontrada 15 dias depois num bloco de concreto em uma represa, os outros pedaços foram encontrados em outros blocos, o corpo foi desmembrado com uma serra.
Nesse mesmo dia Paul e Karla se casam em uma cerimonia pomposa em que Karla jura amor e obediência a Paul, que na época era um traficante de cigarros dos Estados Unidos para o Canadá.

Paul abordou Leslie quando ela voltava para casa com uma faca, e a forçou a entrar no carro levando-a para sua casa. Karla estava dormindo e quando acordou teve que participar dos jogos sádicos de Paul.
Dessa vez nenhum sedativo foi usado e a menina gritava de dor enquanto Paul a abusava e Karla filmava, Karla aparece no vídeo participando de brincadeiras sádicas usando uma garrafa.
Paul matou Leslie enforcando-a com fios e dividiu seu corpo com uma serra. Karla conta que foi espancada após terem jogado o corpo na represa por não ter usado luvas, e poderia ter deixado digitais no cimento.


Em 30 de novemdro de 1991, Terri Anderson de 14 anos desaparece.
Apenas em maio de 1992 foi encontrado o corpo de Terri, em um lago. Hipótese para a causa mortis, feita pela polícia: afogamento, após embriaguez e uso de drogas – apenas de a menina não ter histórico de uso de drogas.


16 de abril de 1992. Kristen French, raptada no estacionamento de uma igreja. Corpo encontrado nu, o cabelo raspado, 14 dias depois. Sem o seu relógio do Mickey Mouse.
Karla participou deste rapto. Com um mapa, pediu ajuda à garota, que se aproximou do carro. Paul a empurrou para dentro.
Enquanto presa na casa dos dois, Kristen tentou entrar no jogo de Paul, pensando que assim conseguiria escapar. Pelo contrário, isto pareceu tornar Paul ainda mais agressivo. Paul chegou a urinar na garota e tentou defecar sobre ela. Socava a garota, que foi obrigada a dizer várias vezes que o amava.
A sessão de violência durou horas e horas. Quase tudo filmado, menos a hora em que a garota é assassinada, também por estrangulamento com fios.



No início de 1993, após ser bastante espancada por Paul (foi até hospitalizada), Karla pede ajuda a uma amiga. O marido da amiga é policial, e resolve dar seguimento a uma investigação. A polícia interroga Karla, que percebe que eles estão começando a ligar os fatos. E eles percebem que ela tem um relógio do Mickey.



Paul é preso, acusado dos estupros e de dois homicídios. Uma busca em sua casa encontra relatos detalhados de cada estupro, além de muito material (livros e filmes) relacionado a sexo e violência – inclusive o livro “Psicopata americano”, de Bret Easton Ellis, que deu origem ao filme (o personagem tem ações bem parecidas com as de Paul). Também acham um vídeo onde Karla faz sexo com duas mulheres. E uma fita de rap gravada por Paul, “Inocência mortal”, cantando sobre crimes sexuais.
Sabendo das gravações em vídeos dos crimes, a polícia praticamente destruiu sua casa em busca das fitas, mas não as encontrou.


O advogado de Karla conseguiu um acordo, em troca de sua colaboração: doze anos de prisão, no máximo, pela cumplicidade nos homicídios, estando apta para a condicional em três anos. Cumpriria a pena em um hospital psiquiátrico.
Seu julgamento foi amplamente coberto pela mídia. Sua cela tinha pôsteres do Mickey e ela fez um curso, por correspondência, de Psicologia.

Em 1994, Paul Bernardo e Karla Homolka se divorciaram.


Em 1995 começa o julgamento de Paul, seu advogado havia pegado os vídeos, após a revista policial: estavam escondidas sob o teto da casa. Porém, as conversas de Paul e seu advogado estavam sendo gravadas e as fitas foram solicitadas. O advogado abandonou o caso e foi substituído. Assim, o processo se prolongou.
As fitas foram exibidas apenas para os jurados, o público podia apenas ouvir os gritos, os gemidos, as ordens de Paul.


Karla foi convocada como testemunha de acusação. Disse que Paul a obrigava a usar coleira, e participar de brrincadeiras agressivas e sexuais.
Já Paul tentou mostrar que Karla não era nenhuma vítima, pelo contrário: havia sido ela a responsável pela morte das garotas, e que ele nem estava em casa quando elas faleceram – em sua “opinião”, Leslie morreu por overdose e Kristen por enforcamento acidental.
Karla, segundo Paul, era fria (após a morte de Kristen, correra para secar o cabelo, pois iriam jantar na casa de seus pais) e sádica também.
De certa forma, os vídeos comprometiam Karla, pois em muitas cenas ela não parece sofrer com a situação. Ela disse que era obrigada a sorrir, caso contrário, apanharia. Em uma cena aparece dizendo que adorou ver a irmã ser estuprada.




A justiça canadense se viu em apuros, por causa do acordo que havia feito com Karla. Agora havia sérias dúvidas sobre o quanto ela realmente apenas uma “vítima da paixão”.
De fato, durante o cativeiro das garotas, Karla teve oportunidades de fugir – ela chegou a ir trabalhar. E só denunciou os crimes quando viu que a situação poderia apertar para seu lado.
A promotoria, para acusar Paul, disse que Karla era vítima da “Síndrome da Mulher Espancada”: mulheres sob violência psíquica e física constante desenvolvem muito medo de serem mortas por seus companheiros e, assim, tornam-se totalmente submissas a eles.
Paul se manteve calmo durante todo o julgamento e confessou também muitos dos estupros. Foi condenado. No mínimo 25 anos preso, antes de poder tentar a condicional.
O primeiro advogado de Paul, Ken Murray, que escondeu as fitas, foi levado a julgamento, por obstrução da justiça, mas foi inocentado. Segundo ele, a idéia era usá-las contra Karla, deixando primeiramente que ela se fizesse de vítima e depois a desmascarando.
Após o julgamento de Paul, os vídeos foram destruídos, por ordem judicial.
A casa que era do casal teve que ser demolida, pois ninguém queria alugá-la, e outra foi levantada no local.
As mães de Leslie e Kristen colaboram com programas de ajuda a vítimas de crimes.
Karla Homolka conseguiu mudar de nome, passando a se chamar Karla Teale.


(Na foto...as vitimas de Paul com parceria de Karla)


(Misha Collins e Laura Prepon como Paul e Karla)










Há um filme baseado no caso, chame-se karla, paixão assassina, lançado em 2005, estrelado por Misha Collins, como Paul Bernardo e e Laura Prepon como Karla Homolka.

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