Museu de múmias Reiss-Engelhorn

Um museu alemão inaugura neste sábado o que os curadores garantem ser a maior exposição de múmias já realizada até hoje. A mostra, intitulada "Múmias o sonho da vida eterna", no museu Reiss-Engelhorn, em Mannheim, exibe 70 múmias de várias partes do mundo e indica que, ao contrário do que se pensava, os povos pré-colombianos da América sabiam embalsamar corpos.
A sensação da exposição é a múmia de 700 anos de uma menina que estava nos arquivos do museu, onde permaneceu por mais de cem anos até ser descoberta. A criança embalsamada tinha entre quatro e seis anos e pertencia ao extinto povo pré-colombiano Chancay. Seu corpo foi achado nas cercanias de Lima, capital do Peru.
"Pela primeira vez podemos provar que os povos nativos da América Latina dominavam a arte do embalsamento, como os egípcios", disse Wilfried Rosendahl, responsável pela mostra. O museu expõe também outras múmias pré-colombianas embalsamadas "naturalmente" pelas condições do solo em que foram enterradas.
A parte mais macabra da exposição é dedicada a múmias do século XIX encontradas na cripta de uma igreja dominicana na Hungria. Um bebê de um ano de idade e um homem vestindo um uniforme estão entre as múmias. O museu Reiss-Engelhorn mostra também vários animais mumificados e explica as técnicas de embalsamento.
A mostra inclui um tanque com hidrogênio líquido destinado a conservar corpos o embalsamento dos tempos atuais. Exposição pode ser vistas em Mannheim até março de 2008.

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