Os rituais mais bizarros do mundo

10- Ritual Algonquinos

 A intensão desse ritual era que os garotos esquecessem todas suas lembranças infantis para que tornassem homens. Inicialmente os meninos da tribo indígena algonquinos eram presos em um lugar, separado do resto de seu povo. Durante o exílio, eles recebiam uma dose da substância conhecida como wysoccan, que é, em torno, cem vezes mais forte do que LSD e altamente alucinógena. Essa substância causava perda de memória, muitos garotos acabavam se esquecendo de sua família e a própria identidade, e alguns casos mais severos, até perdiam a falar. Caso o garoto demonstrasse que lembrava de algo de sua infância, ele era trazido novamente para tomar outra dose de wysoccan.


 9- O salto dos meninos da tribo Vanuatu

 Esse é um rito de passagem e de colheita praticado pelas tribos da ilha Vanuatu,localizada no Oceano Pacífico, Os meninos de 7 ou 8 anos da tribo têm que subir uma torre com altura de 30 metros com cipós atados. Depois eles devem se jogar em uma velocidade de 72 quilômetros por hora. Se o salto sair como o planejado, o garoto deve encostar os ombros e a cabeça no chão. Porém, se o cipó estiver com um comprimento errado, pode causar sérios ferimentos ou até mesmo a morte.


 8- Ritual da tribo Harmar

 Na Etiópia, tribo dos Harmar, um ritual é feito antes que os homens possam se casar. O participante do rito, completamente nu, deve pular por cima de vacas que são colocadas lado a lado quatro vezes sem cair. Caso ele for aprovado, significa que deixou sua infância para trás e agora é um homem por completo.




7- A tribo Okiek

 Essa tribo do Quênia faz um rito praticado tanto por homens quanto mulheres, adolescentes da idade de 14 a 16 anos. A iniciação começa com a circuncisão dos órgãos sexuais,(que para as garotas, consiste na remoção do clitóris o que deixa a maioria delas incapaz de sentir prazer durante o sexo para o resto da vida)e depois os participantes ficam separados de adultos do sexo oposto de quatro a 24 semanas. Durante o ritual, são pintados com argila branca e carvão no corpo para dar um aspecto selvagem, onde passam a receber o conhecimento dos anciãos. Para terminar o ritual, as pessoas têm que fazer o som de um instrumento que reproduz o rugido de uma criatura mística que assombra o povo durante a iniciação. O jovem que se recusa a participar do ritual é isolado do resto da tribo.

 6- Festa das moças jovens

 A celebração de iniciação é realizada pela tribo Tukuna, que se localiza na região norte da Amazônia, é um rito de passagem da garota para a fase adulta. Assim que as garotas menstruam começam a participar da iniciação, e ficam durante 4 a 12 semanas em reclusão em um local construído na casa da família com este único propósito. Durante este tempo, o povo acredita que a jovem está no submundo, correndo perigo na presença de um demônio chamado Noo. No término do ritual, outras pessoas utilizam máscaras e se tornam reencarnações do demônio, e a participante fica no período de dois dias com o corpo pintado para garantir que estará protegida de Noo. Na manhã do terceiro dia, ela tem permissão para sair do exílio, e é levada por parentes para as festividades, em que dançam até o amanhecer. Neste momento, a garota ganham uma lança de fogo e deve jogá-la sobre o demônio. Depois disso ela está segura de Noo.

 5- A tribo Okrika

 Esta tribo localizada na Nigéria realiza o ritual Iria com as garotas de 14 a 16, que é uma passagem para que elas entrem na idade adulta. As jovens são levadas para locais em que recebem alimentos pesados para engordar. Também ensina-se canções tradicionais do ritual, que cantam durante vários dias no amanhecer. A tribo acredita que as garotas podem formar ligações amorosas com espíritos aquáticos, e por isso têm que cantar as músicas tradicionais antes de poderem casar. No último dia do ritual, as garotas passam próximas à água, com uma mulher mais experiente para levá-las para longe dos espíritos, que querem pegá-las de volta.


4- Tribo Satere-mawe

 Esta tribo do Amazonas realiza um ritual de iniciação com garotos que pode ser considerado um dos mais dolorosos que estão sendo apresentados. Os meninos têm que colocar as mãos dentro de uma espécie de luva que cheia de formigas-bala, cuja mordida é quase 20 vezes mais dolorida que a de uma vespa. Os garotos têm que dançar com as mãos dentro da luva durante dez minutos, e a dor é tão intensa que o corpo sofre com convulsões, e a dor pode durar até 24 horas. O mais bizarro é que na tribo é um costume o ritual ser repetido frequentemente para provar a sua masculinidade.

 3- A caçada dos Matis

 A tribo dos Matis, que vivem na floresta amazônica brasileira, realiza quatro testes com os garotos, para que eles mostrem que podem participar das caçadas com os outros homens. Primeiro, os garotos recebem veneno diretamente nos olhos, para supostamente melhorar a sua visão e aguçar os sentidos. Depois, eles são espancados e recebem chicotadas, para depois receber a inoculação do veneno de um sapo venenoso da região. A tribo acredita que o poderoso veneno do animal aumenta a força e a resistência, o que só acontece depois que o participante do ritual sofre com fortes enjôos, vômitos e diarréia. Quando os garotos passam por esta terrível seqüência de testes, são considerados aptos a participar das caçadas da tribo.

2- A tribo Sambia

A iniciação dos garotos desta tribo de Papua Nova Guiné começa aos sete anos, quando eles são levados para longe de todas as mulheres, e passam a viver somente com homens pelos próximos dez anos. Durante o início do ritual, a pele dos garotos é furada, para que as contaminações das mulheres sejam retiradas, e eles têm que sangrar pelo nariz (foto acima, a direita) para se limparem. Os garotos também têm que consumir cana de açúcar para estimular o vômito e a defecação, com o mesmo propósito. Após a “limpeza ” do corpo, eles consomem sêmen, considerado vital para que eles cresçam e fiquem fortes. Durante o processo, os garotos são informados sobre as impurezas femininas e seus perigos, e aprendem técnicas de purificação. Quando se casam eles se purificam freqüentemente contra as impurezas da esposa. Eles realizam sangramentos intensos pelo nariz toda vez que a mulher menstrua. No último passo do ritual de iniciação, os jovens têm que remover um pêlo pubiano e entregá-lo para um homem mais velho, que irá colocá-lo no lugar apropriado. Durante este estágio, o homem explica ao garoto que ele não deve ser promíscuo na sua relação heterossexual, senão será executado.

 1- Os aborígines Mardudjara

 Estes aborígenes australianos deixam os garotos de uma certa idade à reclusão, onde eles são segurados por um ancião, enquanto outro retira o prepúcio do pênis do garoto sem anestesia. Depois disso, o garoto se ajoelha sobre um escudo próximo a uma fogueira e tem que comer a própria pele crua, sem mastigar. Após isso, ele se livrou da criança, e se torna um homem completo. Depois que a circuncisão termina de cicatrizar, os homens sofrem outra intervenção cirúrgica: o pênis é cortado na parte inferior, próximo aos testículos, e o sangue que escorre deve cair sobre uma fogueira, para purificá-lo, e depois da incisão, têm que se abaixar para urinar.

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